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Enquanto segura na gaveta o projeto da anistia aos presos do 8 de janeiro de 2023, que é visto como um tema que desagrada o Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), vem favorecendo projetos que beneficiam o Poder Judiciário.
Recentemente, ele pautou o requerimento de urgência de ao menos quatro desses projetos. Essa ação faz com que as matérias tramitem mais rapidamente, já que os projetos seguem direto para análise dos parlamentares em plenário e sem discussão nas comissões temáticas da Casa - onde poderiam ser barrados pela oposição.
Os pedidos de urgência foram aprovados na última semana e a expectativa é de que os méritos sejam analisados em breve, possivelmente na próxima semana, após a viagem de Motta para o funeral do papa no Vaticano.
O movimento do presidente da Câmara é visto por seus aliados como uma forma de tentar amenizar o que eles chamam de possível "crise institucional" diante da pressão por parte da oposição para aprovar o projeto da anistia. Seus críticos dizem que ele está na verdade cedendo à pressão do STF por controle de atividades do Legislativo.