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Governo canadense eleva alerta e milhares são retirados de casa após onda de incêndios
Publicado em 02/06/2025 00:43
Internacional

Até a tarde deste domingo (1º) mais de 25 mil pessoas foram retiradas de suas casas nas províncias centrais do Canadá devido aos incêndios florestais que seguem ativos e incontroláveis. A situação mais crítica ocorre em Manitoba, que declarou estado de emergência e concentra a maior parte dos deslocados. As autoridades alertam que esse número pode aumentar, à medida que o fogo se espalha rapidamente, impulsionado pelas condições climáticas extremas.

Os bombeiros enfrentam sérias dificuldades para conter as chamas: aeronaves lançadoras de água tiveram operações suspensas por causa da densa fumaça e da circulação indevida de drones na região. A qualidade do ar foi severamente afetada, não só no Canadá, mas também em estados norte-americanos próximos à fronteira. “Conforme os níveis de fumaça aumentam, os riscos à saúde também aumentam”, alertou a Agência de Segurança Pública de Saskatchewan, província onde cerca de 8 mil pessoas já foram realocadas.

O premiê de Saskatchewan, Scott Moe, afirmou que os recursos para combater os incêndios e prestar apoio às vítimas estão esgotados. Ele destacou que os próximos dias são críticos: “Os próximos quatro a sete dias são absolutamente essenciais até que vejamos uma mudança no padrão climático e, idealmente, uma chuva forte no norte”.

O incêndio, iniciado há uma semana perto de Creighton, em Saskatchewan, logo avançou para Manitoba. Abrigos foram montados em várias cidades, incluindo Winkler, a apenas 20 km da fronteira com os EUA. Com hotéis lotados, prédios públicos foram abertos para acomodar os desalojados. “É muito triste ver nossas crianças dormindo no chão. As pessoas estão exaustas e agora precisamos de união”, relatou Kyra Wilson, da Assembleia dos Chefes de Manitoba, que representa comunidades indígenas afetadas.

Fonte: Gazeta do Povo

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